O secretário da Segurança Pública e Defesa Social, André Costa, recebeu na tarde desta quinta-feira, 19, os representantes das associações de praças e oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar. O secretário da SSPDS ouviu as demandas das categorias e aproveitou a ocasião para informar aos presentes as diretrizes traçadas e qual caminho a atual gestão deve seguir.
O presidente da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Estado do Ceará, 1º SGT PM Eliziano Queiroz esteve presente na reunião e falou sobre os ofícios anteriormente enviados a pasta. “Enviamos ofícios pedindo uma atenção especial tanto a questão dos alojamentos dos PM’s quando estão a serviço em outras cidades, como também pedindo a formação continuada. O secretário nos pediu que fosse entregue diretamente para ele, uma vez que o mesmo vai operacionalizar a pasta. Pedimos também que o secretário visse a situação do Batalhão de Divisas, que passa por problemas no tripé equipamento-logística-estrutura, pois esse batalhão pode fazer um trabalho melhor se tiver condições para isso”, ressaltou. Eliziano Queiroz propôs ao secretário também que fosse aberto uma mesa de negociação da Segurança Pública cearense, uma vez que é preciso que o canal de comunicação fique sempre aberto.
Outro ponto debatido foi a questão da confecção do POP – Procedimento Operacional Padrão, que a PMCE não possui. Outro assunto conversado foi a saúde, o caos que o ISSEC se encontra, a falta de psicólogos nas corporações, a necessidade de cadeiras de rodas, cautela de armas etc. “A cautela de armamento para todos os policiais é imprescindível, uma vez que esse é seu instrumento de trabalho”, salientou o presidente da ACSMCE.
O secretário frisou sobre sua linha de atuação, onde tem prioridade o profissional. “Já conversei com muita gente, estou ouvindo as associações, mas quero também o policial. Precisamos focar no capital humano para que a mudança estrutural na Segurança Pública aconteça, o que eu puder fazer em prol das nossas categorias, vou fazer. Por exemplo, será criada uma comissão de acompanhamento das ocorrências em que servidores da segurança pública figurem como vítimas, analisando cada caso e tendo representatividade de toda a categoria, desde as praças”, finalizou.
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