Associação das Praças do Estado do Ceará – ASPRA-CE

62 anos presente na vida dos militares estaduais cearenses

 

Por não haver assistência social especializada à categoria, que se deparava diariamente com diversos dilemas relacionados a assistência médica complementar, serviços de orientação à carreira dentre outros aspectos relevantes à melhoria da qualidade de vida, tanto no ambiente familiar como na caserna, o então Cabo PM José William da Silva, juntamente com Manoel Judite Barreto e outros criaram, em 12 de maio de 1961 o Centro Social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Ceará.

Em 24 de outubro do mesmo ano, o CSCS obteve o título de “utilidade pública municipal” através da Lei Nº 1.829 e, no ano seguinte obteve o reconhecimento de “utilidade pública estadual” através da lei nº. 6.006 de 14 de agosto de 1962.

Por 12 anos, o CSCS compartilhou as suas atividades com a Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Ceará, sediada na rua Barão do Rio Branco no Centro de Fortaleza, sendo este o seu primeiro endereço. Até que em 19 de setembro de 1973, quando o Sr. Governador do Estado, Cesar Cals – reconhecendo a sua importância – cedeu o prédio situado na Avenida do Imperador nº. 1600 para implantação de sua sede, seu endereço até hoje!

Nas três (03) primeiras décadas de atuação o CENTRO SOCIAL DOS CABOS E SOLDADOS DA POLICIA MILITAR DO CEARÁ caminhou pari passu com o Governo do Estado, desenvolvendo atividades essenciais para melhoria dos serviços da Corporação pelo desempenho dos profissionais associados.

Até que em 1988, com o advento da “Constituição Democrática”, passou e se chamar “ASSOCIAÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DA POLÍCIA MILITAR DO CEARÁ”.

Nos anos seguintes, com novos deveres Constitucionais ante a sociedade, a entidade percebeu sua responsabilidade de constituir novos direitos e elementos jurídicos para o soerguimento da estima da categoria, agravado com baixos salários, anomia política e má gestão dos processos administrativos no âmbito da Segurança Pública Estadual.

Este fato culminou com a sua participação no Movimento Reivindicatório de Diretos de 1997, tendo a sua sede invadida pelo GATE e a cassação dos direitos de liberdade dos diretores.  Cabo Selmo, Soldados Feitosa e Barbosa foram presos por trinta dias.

As represálias à entidade durante o Governo “Tasso Jereissate” vieram em forma de sustação dos repasses de recursos dos associados, o que impossibilitou que a ACS honrasse os seus compromissos com funcionários e empresas prestadoras de serviços essenciais, tais como água, luz e telefone por mais de dez meses.

Este evento culminou com a ameaça de desagregação de seus pares, o que só foi evitada com a liderança do Cabo PM Eunias, que reuniu-os para manter firme a entidade, com o reinício de filiação dos associados e prestação de serviços.

Já no início dos anos 2000 começa a reinstituição da ACS/PMCE como ente representativo da categoria, alcançando a credibilidade com o cumprimento de acordos junto aos credores, diagnosticando desmandos com implicações a qualidade de vida dos seus associados, implantando novos serviços. Em 2008 vem a sua terceira renomeação – ASSOCIAÇÃO DOS CABOS E SOLDADOS MILITARES DO CEARÁ, ACSMCE – com a reformulação do ESTATUTO, possibilitando assim a congregação dos Bombeiros Militares e ampliação de sua atuação.

Em dezembro de 2011, sob a gestão do Cabo PM Flávio Alves Sabino, a ACSMCE liderou seus associados no movimento paredista, reivindicando melhorias no que concerne ao desempenho de suas atividades, jornada de trabalho, qualificação, a luz dos direitos humanos etc.

Hoje, passados 62 anos desde sua fundação, a ACSMCE evolui mais uma vez e se torna ASPRA-CE – Associação das Praças do Estado do Ceará, reformulando seu Estatuto e agregando em torno de si o ciclo de praças tanto da Polícia Militar como do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará.

A busca pela excelência, uma marca constante dos gestores na última década, lhe fez ser administrada sempre próximo aos associados prestando-lhes diversos serviços que envolvem lazer, esporte, saúde, assistência jurídica e social, educação, na defesa dos direitos dos militares estaduais,  dentre outros.