Nessa semana, parece que cada linha que escrevemos e que mandamos para a imprensa, não sensibiliza o governador Camilo Santana e nem a cúpula de segurança. Em um governo digno, somente os números deveriam ser motivos de preocupação, mas a vida do profissional de segurança pública parece não ter a devida importância, já que o silencio prevaleceu, quando já temos 30 desses profissionais assassinados em menos de 1 ano. E o pior, quando fazem declaração, os governantes tratam como se fosse algo comum, “E dos perigos da profissão”. Será coincidência que os números aumentam tanto, quando organizações criminosas de expressão nacional (PCC e Comando Vermelho), começam a agir em todo o estado?
Esse texto vem após mais 2 assassinatos de profissionais da segurança pública no Ceará, casos que ocorreram em pleno feriado de proclamação da República. Na madrugada o Sargento George de Sousa e Silva foi baleado com três tiros durante o serviço. O policial foi abordado por dois homens armados em uma moto e atingido com disparos, foi levado para o hospital, mas depois de várias cirurgias não resistiu e faleceu na tarde dessa terça-feira. Já o segundo caso foi na manhã do feriado, quando o Delegado da Policia Civil Aldízio Ferreira Santiago, foi morto com um tiro, após reagir a um assalto quando chegava em sua residência com o filho e a nora, no bairro Maraponga, na capital, após voltar da igreja. Os bandidos acertaram o rosto do delegado, que morreu na hora.
Queremos a devida atenção e apuração de todos os órgãos responsáveis, e a punição de todos esses casos, já que está acontecendo uma verdadeira chacina contra esses profissionais, que são representantes do estado, esse mesmo estado que os abandona.
A ACSMCE manifesta as mais sinceras condolências às famílias, amigos e companheiros de trabalho do Sargento George de Sousa e Silva e do Delegado Aldízio Ferreira Santiago. Estendemos nosso pesar e solidariedade à todos, desejamos que Deus esteja confortando as famílias enlutadas para que possam com brevidade superar a inestimável dor desta perda