A batalha por melhorias para a categoria é constituída por lutas diárias que a Associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará trava rotineiramente.
A luta agora está voltada para a inclusão dos militares na lei estadual do assédio moral, que já foi aprovada em forma de Projeto de Indicação (76/2016), de autoria do deputado estadual Renato Roseno, na Assembleia Legislativa. Para tanto, o subdiretor financeiro da ACS, Cabo PMCE Augusto Brito esteve reunido com o comandante geral adjunto, Cel. PMCE Adriano Soares, na tarde desta quarta-feira (31) para debater tal proposição.
“Sabemos, infelizmente, que o assédio moral acontece em todos os níveis nas corporações militares mas é preciso que essa prática seja desinstitucionalizada. Essa inclusão visa a quebra desse paradigma”, lembrou CB Augusto.
Vendo com bons olhos o projeto, o comandante geral adjunto agilizou inclusive uma reunião com a Dra. Rebeca Rangel, psicóloga e gestora do núcleo de Biopsicossocial da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, que assumiu recentemente e tem como meta trabalhar primeiramente quatro frentes: os policiais que estão ingressando na reserva remunerada, o policiais que estão em LTS (licença para tratamento de saúde), os policiais e familiares vítimas de violência e combater o assédio tanto moral como sexual dentro das vinculadas. “Esse projeto de Indicação chegou em boa hora, pois servirá inclusive para respaldar, reforçar o trabalho da Dra. Rebeca na SSPDS. Estamos trabalhando para que os policiais não tenham medo ao subir as escadas daqui do Comando Geral. Sempre falo para os policiais: vocês estão na ponta e me representam e eu estou aqui e represento cada um de vocês. E é assim que estamos trabalhando”, enfatizou Cel. Adriano.
O próximo passo é sensibilizar o governo da necessidade da inclusão dos militares, tanto policiais como bombeiros, na Lei 15.036 de 18 de novembro de 2011.
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