Soldado Gabriel
Sempre vi o policial como um herói e toda vida tive vontade de ser um herói também. Estudei e não passei no primeiro concurso. É difícil, tenho quatro filhos, uma esposa. Estudava e trabalhava. Já trabalhei de vigilante e frentista e fazia curso preparatório. Apesar dessa injustiça, não me arrependo, foi a melhor coisa que fiz na minha vida, com 32 anos, em 2011. Quando entrei na Policia tive a certeza que era um herói. Todo dia a gente arrisca a vida por pessoas que lá na frente vão criticar, não procuram ver o que a gente faz e quando acontece alguma uma falha, eles generalizam tudo. Até mesmo o policial bom, ele é comparado com o que errou. Até acontecer essa injustiça eu me sentia realizado. Tenho três anos de Polícia, 29 armas apreendidas e 16 elogios. Fiz prisões de folga, fui para delegacia ajudar um delegado de folga. Passei por várias ocorrências, troca de tiro e graças a Deus nunca matei ninguém. Isso eu digo com o coração limpo e puro, nunca matei ninguém na minha vida. Quiseram me fazer passar por bandido, mas não tem quem tire isso de mim. Para os meus filhos e para minha esposa, que realmente me conhece, as pessoas que verdadeiramente me conhecem, não tem quem tire isso de mim. Horizonte ficou 62 dias sem ter homicídio quando a gente trabalhava lá. Lembro de uma ocorrência
Soldado Chagas
Sou ex-militar do exercito e fiz questão de fazer o concurso por vocação. Sou de periferia, nasci e me criei na favela da Maravilha. Fiz o concurso, meus pais ajudaram, não tinha condições de comprar as apostilas, mas o resto foi batalha minha. Recentemente mudei para o apartamento próximo a área onde trabalho, no Parque Dois irmãos. Um trabalho que gostei e que me senti completo foi a prisão que fiz de um homicida, de apelido guru. Também fiz trabalhos sociais. Quando recebi a informação que a preventiva havia saído o meu chão caiu. Aquele policial, aquele sangue de policial acabou. Eu me sinto abandonado. A partir do momento que foram denunciados, ninguém se preocupou quem saber quem era culpado e que era inocente. Eu que no mês de março fui prestar depoimento e falei toda a verdade, sai de cabeça erguida. Sou pai de três filhos, meus familiares pensaram que era brincadeira, que não era verdade. Fui me solidarizar. Até por policial civil, o Tonny Italo, quando ficou internado, vim. E eu não conhecia o Serpa, quando saí de casa ele tinha sido baleado e estava no Frotinha de Messejana. Não sabia que ele havia morrido. E depois você ser condenado pelo ministério público, que matou 11 pessoas. Você sair de casa para se solidarizar com o companheiro. Três anos de policial, fazendo faculdade de administração, mas tranquei a faculdade. Meus filhos o mais velho tem oito anos, minto dizendo que estou fazendo um curso, quando eles veem eu tiro a barba. Tenho buscado apoio nos familiares, no começo aparecem dois ou três amigos. Tenho procurado conversar com as psicólogas. O que me motiva ainda a seguir são meus filhos e a fé em Deus.
Soldado que pediu para não ser identificado
Nasci em periferia, só meu pai que trabalhava, lá em casa somos três eu meu irmão e minha irmã, sempre gostei da área policial, com 17 anos terminei o ensino médio, mas tive que trabalhar desde os 14. Trabalhei com carpintaria e confecção. Tive dificuldade em custear os exames quando passei, um familiar dava uma ajuda, uma amigo dava outra, passei pelo processo até ser nomeado. E desde o começo do serviço eu sempre busquei a ser o melhor. Participei de ocorrências, prisões e apreensões de armas e drogas. Eu sou cristão, nasci num lar evangélico, nunca bebi, nunca fumei, meu pai é pastor e a igreja dele tem trabalhos sociais. Ia para o Centro distribuir comida e cobertores. Já perdi as contas de quantas vezes vi uma criança chegando à igreja com chinela quebrada e eu ia no mercantil e dava no meu bolso. Meu pai quando vem me visitar, ele chega e chora, sai e chora, ambiente complicado, ele tem quase 70 anos. Minha família sempre foi unida, nosso ambiente familiar é muito bom. Tive que trancar a faculdade o tecnólogo de segurança pública. Ia casar em novembro ou dezembro, havia falado com Buffet e essa prisão só veio para bagunçar tudo. Há três anos e meio, toda quarta e domingo ela vem. Toda vez vem meu pai, minha mãe, meu irmão, minha noiva e meu sogro. Com certeza eu e a grande maioria estamos presos injustamente, eu estava de serviço no dia. A acusação era que passamos próximo ao local de crime e a nossa obrigação era saber o que estava acontecendo. Ninguém, tem bola de cristal, ainda mais naquela noite, lembro nem que horas cheguei em casa, pulei muro na lagoa da Maestro Lisboa, onde o helicóptero iluminava a gente ia. Não tem como tentar responsabilizar a gente por isso. Ainda tenho fé que haverá Justiça. A gente se preocupa a família, que está exposta, meu nome foi jogado nos quatro ventos, me preocupo mais com ele. Quando sair daqui eu quero continuar trabalhando e dando meu melhor, casar, formar minha família. É difícil ver meu pai e minha mãe vir aqui, meu pai se treme, vem aqui e me abraça me dá um beijo, diz pra deus me abençoar, faz uma oração e desce se derramando em lágrimas. Fico só olhando para não mostrar que estou afetado, mas quando ele some da minha visão, quem desaba em lágrimas sou eu.
Soldado do Ronda do Quarteirão que pediu para não ser identificado
Eu entrei na Polícia por influência, sempre fui crítico, me destaquei nos estudos e na igreja conheci um subtenente da banda de música da Polícia. Ele me influenciou para tocar na banda. Toco violão, contrabaixo, saxofone. A principio eu vinha tocar e eu entrei pelo ronda do quarteirão e eu vi uma realidade diferente, A principio vim tocar, mas vi que podia fazer muita coisa. Não conto às vezes de casos que não eram policiais, mas que a gente resolvia. Crianças desaparecidas a gente ia levar para a mãe, idosos com Alzheimer, levava pessoas para hospital de saúde mental, que a família não tinha condições. Há sete anos, embora tenha entrado para ficar na banda, não fiz nem teste. Nesse dia, a primeira vítima que não foi fatal, quem socorreu foi a nossa viatura. E fomos acusados por ele ter sido lesionado, sendo que foi a gente que socorreu. A gente estava lotado para um tipo de ação e o sistema não permite a gente ajudar a sociedade. Depois disso vem uma voz acha que não vai haver justiça. Eu estava de serviço, estava trabalhando e estou preso hoje. Como militar, a gente tinha consciência, se fosse um procedimento administrativo e mesmo assim, inocentes, mas o fato de expor a gente como criminosos, um processo penal por estar de serviço. Em relação a família, está confiante, mas da profissão em si, desestimulou totalmente. Fiz aniversário aqui, dia 11 de setembro. Minha família pediu pra fazer algo aqui, mas preso eu não quero. Vai ficar o aprendizado e agora procurar fazer outra coisa, pois passar por isso novamente. Eu penso em desistir de ser policial. .Acusam que eu passei numa rua, vi dois corpos no chão e não fiz nada. Se eu tivesse visto eu teria parado. O Samu, fomos com eles até o local, a gente saiu acompanhando a fazer o socorro, fui até o instituto chamar os responsáveis para acompanhar, omitiram do processo, tudo que a gente fez de positivo retiraram do processo e deixaram. Depois dessa a melhor coisa é procurar outra profissão que não tenha perigo de eu passa por isso.
Soldado que pediu para não ser identificado
Entrei na Polícia em 2009, a principio não por vocação, para ter outra formação. Sou sociológico, trabalhei com banco de dados. Com o passar do tempo fui me identificando com a profissão, com o aspecto humano. Não é só reprimir. E fui me identificando. Eu estava de Minha esposa foi pra casa da mãe com medo de represálias. Eu espero que haja justiça, por exemplo, no nosso caso, a gente trabalhava em uma área, que era ali na parte do Cambeba que pega um pouco da Messejana e fomos informados de um colega lesionado, nos deslocamos para lá e chegando no local, a esposa dele estava abalada e informou que ele morreu. Deu as características dos suspeitos e várias viaturas foram para o local e a Ciops consciente e ficou de 10 horas até a hora que a Ciops mandou os carros de áreas designarem só duas viaturas e as outras para as respectivas áreas. Nos deslocamos e no meio do caminho a Ciops mandou ir para o Curió. Eu tenho pontos de referência, lá o no curió o 35º Distrito Policial. Informaram uma rua com disparo de arme nos autos e no áudio você escuta o comandante pergunta a rua, aonde é o bairro. A Ciops in forma que é curió. E o MPCE afirma que nós entramos os com intenção de demorar, era o ponto de referência que a gente tinha. Fomos pelo 35 distrito policial, alguns pontos de referência e chegou na rua não tinha ninguém, não tinha nada e mandamos que não tinha nada encontrado. O MPCE afirma que tem uma viatura as 0h53 min que passou e afirmam que seria a gente. Tem no GPS da viatura e o nosso passou 11 minutos sem visualizar a viatura. Nossa viatura, por ser mais antiga não tem GPS. Estão supondo, o MPCE não tem certeza, nas câmeras não dá pra ver. Nós n sabíamos da gravidade, sabíamos que havia disparos em várias ruas. Diz que passamos na rua e eu acho absurda, eu vi dois corpos e não paro? Depois outra ocorrência no são Miguel. Não tínhamos conhecimento prático porque a composição trabalhava no Cambeba. Até hoje eu não estou acreditando, ninguém está defendendo, quem fez tem que ser punido, achar que não, eu estaria sendo hipócrita e mentiroso, quero Justiça, assim como as vítimas da chacina. Os parentes das vítimas nem sonham que aqui tem inocente. É um tipo de situação que é contraditória para a minha personalidade, participar de um crime desses.
Sargento que pediu para não ser identificado
Prendemos elementos e conseguimos salvar as vítimas, no ano passado. Prendi assaltantes em Maracanaú, assaltantes de veículos, que roubou um funcionário da público, com uns três meses. Me considero injustiçado, prendi foragido do presídio que fazia assalto. Tudo nesse ano, de maio pra cá. Tenho 24 anos de Polícia, era totalmente diferente para entrar, era com sacrifício e muita vontade. Na minha turma começou com 80 e só terminou 30. Na diretoria tinha os dados da gente, quando estavam na sala de aula e o comandante chegava. Pegava a ficha e escolhia um recruta, chegava em sala de aula e dizia que o nome da mãe, o recruta tal, a sua mãe é fulana de tal? Sim senhor. Pois a sua mãe acabou de falecer. O recruta pedia para ver a mãe pela última vez e o oficial dizia que não iria liberar. Os colegas ficavam consolando, era muita humilhação. Meio dia deitado na pista quente, os tenentes passando por cima da gente, com os coturnos e tudo. Sempre fui de rua. Já levei tiros tem uns 13 anos. Tudo o que eu tenho hoje agradeço a polícia, meu carro, minha moto, meu terreninho no interior é com o dinheiro da Polícia. Mas enquanto tiver política na Polícia, não dá certo.
Soldado do Ronda da Messejana
Sou Policial há sete anos e ia ser promovido a cabo. [CHORO]. A Polícia é uma paixão arrebatadora e também uma grande desilusão amorosa. Sou o único policial na família, quando entrei meus pais foram contra. Nem sabiam, mas quando foram saber eu já estava dentro. Eu sempre gostei de fazer o bem. Não foi por dinheiro, eu trabalhava com telecomunicações, trabalhava e ganhava melhor fora da Polícia. Escolhi ser policial, não precisava entrar na Polícia. Foi algo que eu queria, apesar dos problemas, me faz bem ajudar. A Polícia tem um potencial enorme para praticar o bem. Sempre agi de forma correta. Meu objetivo era ajudar. Em todas as áreas nunca trabalhei de administrativo, eram áreas de risco, Conjunto Palmeiras, conheço tudo rua por rua e o Jangurussu. Conheci pessoas que se tornaram amigas minhas pessoais, conhecem minha família, que eu visito na minha folga. Minha filha tem quatro anos e é difícil, ela questiona muito. É difícil ouvir da sua esposa que ela perguntou de manhã e perguntou se eu não gostava mais dela, porque eu não voltava para casa. Minha preocupação é saber que minha filha está questionando se eu gosto ou não dela. Não sabe o que está acontecendo, quando me vê aqui e não me vê fardado, questiona a minha esposa. Meus pais são idosos e minha mãe quando vem começa a chorar, só teve coragem de vir aqui depois de uma semana. Jamais imaginou que eu seria preso. Eu espero que tenha Justiça, eu estava trabalhando, só isso e mais nada. Eu gosto de ser Polícia, eu gosto mesmo. Eu tive uma desilusão amorosa. Não sei se for absolvido vou continuar, só sei quando o que eu sentir quando vestir a farda. Indagado sobre o que diria para a comunidade do curió, aconselharia a se dar a oportunidade de conhecer o outro lado da história, não existe verdade absoluta.
PM que pediu para não ser identificado
Entrou na PM, em Agosto de 1989, ele cobre a área da Messejana, passei a gostar e deixei o sangue de Polícia entrar nas veias. Tenho mais de 80 elogios por prisões importantes, posso citar a delas foi o sequestro do filho da Socorro França, em 2005. Descobrimos quem eram os sequestradores, passamos o dia no lugar onde seria o cativeiro, almoçamos bolacha e refrigerante naquele dia. Saímos do cativeiro e ficamos até mais tarde no serviço. Por volta de 17 horas aconteceu, não sabíamos quem seria sequestrado. Ficamos na rota de fuga, saímos em um a perseguição, a Força Tática estava lá e trancou um dos carros. A vítima estava algemada no banco de trás. O terceiro empreendeu fuga, houve perseguição,. 170 km na BR-116, conseguimos abordar ele na Aguanambi. As pessoas que alugaram a casa disseram que iam fazer o sequestro, iam pedir o resgate, mas não devolveriam. O flagrante nesta ocasião foi feito pelo FTA, como a gente é do reservado não é bom se expor. Foram três elogios só nessa situação, tenho 27 anos e um mês de Polícia.
Em 2012, vinha fazendo um trabalho bom e todo serviço era traficante na cadeia. As pessoas de bem passavam a confiar no serviço, no trabalho da Polícia e a pessoas denunciavam diretamente. Olha, vá a tal canto e a gente ia fazendo e ia dando certo. A gente tem fé em Deus. Primeiros dias foram difíceis, pessoal estava querendo fazer besteira, então, precisamos aguentar a nossa força e dar força aos outros. No dia da chacina eu estava em casa, meu serviço é de 9h às 18, meu com andante mandou ir para a área que mataram um policial nosso. Colocaram um tenente com a gente e saí de casa com uma denúncia anônima. Uma pessoa ligou dizendo e deu o nome de três, fui até o local do crime, fomos mais pra frente, na avenida e abordamos um dos suspeitos, no celular dele havia foto do policial que tinha sido morto e mensagem de um elemento mandando ele ir ir para casa. Ficam os com ele, fomos na residência e fizemos diligencias. Perguntei o que poderíamos fazer e achou por bem ir no batalhão para fazer o reconhecimento, a esposa veio, veios os caras que jogavam bola e outra testemunha, não reconheceram, fomos olhar os álbuns de fotos dos bandidos e nesse tempo que estávamos no batalhão. Fomos deixar ele na Maestro Lisboa, com a mãe dele, padrasto e explicamos para não sair, que estava acontecendo as invasões de domicilio. Abri ocorrência via rádio, passei o endereço, abortamos a missão para entrar no dia seguinte. No dia seguinte demos continuidade. Depois fomos depor, a família do rapaz parabenizou a gente pelo trabalho, a mãe dele, naquele dia. Fomos como testem unha, e não esperava jamais que fosse acontecer isso. No documento tem uma tortura psicológica, que teria sido feita. No depoimento ele diz que não batemos, não torturamos, a mãe dele viu. Estamos aqui pagando por uma coisa que ninguém sabe. Sair nós vamos um dia, só não sabe quando, Meu filho tem 16 anos. Às vezes quer se desesperar e eu digo que pior era se eu tivesse morrido. Estou vivo e estou bem, vou voltar.
Soldado Amâncio – Ronda do Quarteirão
Está sendo difícil, o pior de tudo é saber que estamos aqui pagando uma conta que não é nossa. Se tivesse pagando por algo que eu fiz, estaria mais tranquilo. Esse fato da gente ter sido pego de surpresa, esses crimes que não são poucos e que não cometi. A maioria daqui não passou nem perto dos crimes. Todos pais de família, quem é casado é noivo, temos importância, minha família é dependente de mim, é vantagem eu ser de outro estado, estou privando e poupando eles dessa repercussão,. Nasci no Rio Grande do Norte, sou de uma família humilde, meus pais dependem de mim, a minha vida toda foi trabalhando na roça, terminei os estudos aos 20 anos, no ano seguinte, em 2007, alistei no exercito. No interior tenho carteira de pescador e a vida toda foi plantando na roça, plantando milho, feijão, macaxeira, fui tirador de coco três anos da minha vida, ainda tenho as marcas de estar roçando mato e nunca saiu. Já pensei em ir em uma pedóloga, mas são meu orgulho, os calos. Trabalhei de forma artesanal tirando abelha. Fui para a capital do RN e trabalhei de cinco meses como embalador de mercantil por cinco meses e a família se orgulhou. A minha família de quatro irmãos, somente eu terminei os estudos. Com cinco meses fui chamado para o exército incorporei em 2008 e fiquei até ser convocado pela PM. No exercito entrei com 21 anos e era considerado velho. Aos 23 anos ver que a gente precisava estudar e como tinha terminado os estudos na garra e fui para um cursinho na Capital e desse cursinho cheguei quase como analfabeto e ficava repetindo, vieram concursos e sempre era reprovado, fiz oito concursos, devido a base escolar que não tinha. Depois de dois anos estudando no concurso daqui e cheguei a um nível de estudo bom, vim para o Ceará com a cara e a coragem, fiz a inscrição. Peguei um gosto pela Polícia. Vim fazer a prova e em 2012 fiz 79 pontos e superei meu objetivo que era 70 pontos, fiquei em 1.105 e n entrei na primeira turma. Gosto do militarismo e achava bonito, procurei ser o melhor possível, participei de ocorrências diferenciadas, de grande importância, fiz cursos e me formaria neste ano. Era para concluir e vou atrasar, cursando segurança pública. Moro só com minha esposa que também é do RN e a minha rotina é durante três anos, de Polícia. Eu só tenho um repouso de 24 horas, chego na hora, me considero um policial diferenciado, não tem nenhuma punição na minha ficha, quando imprimi tem três elogios pendentes. No dia da chacina fui lá prestar solidariedade e dar apoio a família, eu pelo menos achava que era isso que ia ser feito, fui com esse intuito, fui prestar solidariedade, não conhecia nada, ao certo não era pra ter ido, cheguei pegando informações como fazia, diziam que ia ter um carro de som e que iam falar na com unidade se manifestar sobre a comunidade e eu retornei. As investigações foram irresponsáveis, não tiveram capacidade e, quem estava próximo, eles atribuíram os crimes. Se mostraram incompetentes, pegaram pais de família, e queremos justiça do caso curió, só não quer inocentes presos e quer que apresentem os verdadeiros criminosos, sendo policiais ou não, a gente quer que apresente, a gente não quer ficar aqui pagando pela conta deles.
(PM que participou de um parto na Serrinha)
Fonte: O Povo