Durante a noite de ontem (15), o presidente da república, Michel Temer em reunião com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pesão e demais autoridades do país, decidiu decretar uma intervenção federal no estado carioca.
O decreto no entanto, deverá ser aprovado no Congresso Nacional, onde o presidente do Senado, Eunício Oliveira tem até dez dias para convocar e realizar a votação.
A intervenção pode fazer a Câmara adiar a votação da reforma da Previdência, uma vez que está programada pelo governo até o próximo dia 28. De acordo com dispositivo constitucional, a Constituição não pode sofrer alterações “na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio”. A reforma da Previdência consta de uma proposta de emenda constitucional.
Caso a intervenção seja aprovada no Congresso, as polícias Militar e Civil cariocas serão comandadas pelo General Braga Neto, do Comando Militar do Leste.
Estiveram presentes na reunião: Eunício Oliveira (presidente do Senado), Rodrigo Maia (presidente da Câmara Federal), Raul Jungmann (ministro da Defesa), Torquato Jardim (ministro da Justiça), Sérgio Etchegoyen (segurança institucional), Henrique Meireilles (ministro da Fazenda), Dyogo Oliveira (ministro do planejamento)
Moreira Franco (secretaria da Presidência).
Com informações do portal g1.com.br